Xadrez - O jogo Imortal...
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O xadrez é um jogo antiquíssimo, tem muitos milênios de existência, e por isso não é de se estranhar que estejam ligadas a ele lendas cuja veracidade é difícil de comprovar, devido à sua antigüidade. Para compreendê-lo, não é necessário ser um mestre no xadrez, basta simplesmente saber que o tabuleiro onde se joga está dividido em 64 casas, divididas igual e alternadamente em brancas e pretas.
Uma das lendas diz: O jogo de xadrez foi inventado na Índia. Quando o rei Cheram o conheceu ficou maravilhado do engenhoso que era esse jogo e da múltipla variedade de posições que nele são possíveis.
Ao se inteirar que o inventor era um de seus súditos, o rei mandou chamá-lo com o objetivo de recompensá-lo pessoalmente por seu acertado invento. O inventor, de nome Seta, apresentou-se ante o soberano, vestindo-se com muita modéstia, e que vivia graças aos meios que lhe proporcionavam seus discípulos.
Seta, quero te recompensar dignamente pelo engenhoso jogo que inventaste, disse o rei. O sábio agradeceu, mas não aceitou a generosidade. Sou rico o bastante para cumprir qualquer desejo teu. Diz-me a recompensa que desejas e eu te satisfarei. Seta continuou calado. Não sejas tímido, expressa teu desejo, não vacilarei em nada para satisfazê-lo.
Grande é a tua magnanimidade, ó soberano, porém concede-me um curto prazo para meditar sobre a resposta, e amanhã, depois de árduas reflexões comunicarei ao senhor a petição.
Quando ao dia seguinte Seta se apresentou de novo ante o trono, deixou o rei maravilhado por sua petição sem precedentes. Soberano, disse Seta, manda que me entreguem um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro de xadrez. Um simples grão de trigo?, contesto admirado o rei. Sim, soberano, e pela segunda casa ordene que me entreguem dois grãos, pela terceira quatro grãos, pela quarta oito, pela quinta dezesseis, pela sexta trinta e dois etc.
Basta, o rei interrompeu irritado, receberás o trigo correspondente às 64 casas do Tabuleiro de acordo com teu desejo: a cada casinha receberás uma dupla quantidade que pediste, porém deverás saber que tua petição é indigna de minha generosidade; ao me pedir tão mísera recompensa menosprezas irreverentemente minha benevolência. Em verdade, como sábio que és deverias Ter dado maior prova de respeito ante a bondade de teu soberano. Sai daqui, meus servos te darão esse saco de trigo que solicitaste.
Os matemáticos da corte trabalharam intensamente para calcular a recompensa de Seta, que ficou esperando na porta do palácio real. Somente ao amanhecer do outro dia o matemático chefe da corte solicitou audiência para apresentar ao rei um informe muito importante: Ó rei, calculamos escrupulosamente a quantidade de grãos que Seta deseja receber. Resulta uma cifra astronômica, absurdamente gigantesca. Seja qual for sua magnitude, interrompeu com altivez o rei, meus graneiros não empobrecerão meus depósitos, prometi dar a recompensa a Seta e portanto eu a entregarei. Soberano, agora não depende de tua vontade o cumprir semelhante desejo, em todos os teus graneiros não existe a quantidade de trigo que exige Seta. Tampouco existe nos graneiros de todo o reino, até mesmo os graneiros do mundo são insuficientes.
Se desejas entregar sem falta a recompensa prometida, ordena que todos os reinos da terra se convertam em lavouras, manda secar mares e oceanos, ordena fundir os gelos e as neves que cobrem os distantes desertos do norte, que todo o espaço seja totalmente semeado e se ordene entregar toda a colheita obtida a Seta. Somente então receberá sua recompensa. Diz-me qual é essa cifra tão monstruosa de grãos, disse o rei, reflexionando espantado. Ó soberano, são DEZOITO QUINTILHÕES, QUATROCENTOS E QUARENTA E SEIS QUATRILHÕES, SETECENTOS E SETANTA E QUATRO TRILHÕES, SETENTA E TRÊS BILHÕES, SETECENTOS E NOVE MILHÕES, CINQÜENTA E UM MIL E SEISCENTOS E QUINZE 18.446.744.073.709.051.615).
Ou seja, é o mesmo que 2 elevado à potência 64...
A recompensa do Inventor do Xadrez deverá ocupar um volume aproximado de 12.000 Km3. Se o graneiro tivesse 4 metros de altura e 10 de largura, seu comprimento teria que ter 300.000.000 de quilômetros, ou seja, o dobro da distância que separa a terra do sol. (trechos tomados do livro O Divertido Jogo das Matemáticas, de autoria de Perelman.)
ASPECTO ESOTÉRICO DO XADREZ
Símbolos das partes do tabuleiro
Representa em si o Jogo da Vida. A vida é um tabuleiro de xadrez, na qual cada um de nossos atos é uma jogada. Se nossas jogadas são boas, inteligentes e oportunas o resultado será o êxito, saúde e longevidade. Se pelo contrário nossas jogadas são feitas de má-fé, egoístas e inoportunas, o resultado será o fracasso, a enfermidade e a morte. Se analisamos numericamente a quantidade de casas num tabuleiro, encontraremos 64, que para efeitos cabalísticos nos dá um total de 10, o qual representa a Lei da Recorrência, a Repetição, a Retribuição, a Roda do Samsara, as forças evolutivas.
A quantidade de casas brancas é 32 (3 + 2 = 5), a lei do Dharma. Em linguagem mística da luz, quando nos iniciamos no tabuleiro da existência nos recebem as forças brancas, ou seja, os peões com suas forças brancas, ou seja, os peões brancos nos dão as boas-vindas, indicando que começamos a Evoluir. Como quer que nada na Natureza está extático, chega o momento em que se fracassa e caímos nas garras das forças involutivas. A quantidade de casas pretas é de 32 (3 + 2 = 5), a lei do Karma. Na linguagem mística das trevas, é a decadência, a disfunção e a morte.
O bem e o mal não existem. Uma coisa é boa quando nos convém e má quando não nos convém. O bem e o mal são uma questão de conveniências caprichosas da mente. O homem que inventou os fatídicos termos Bem e Mal foi um atlante chamado MAKARI KRONVERZYON, distinto membro da sociedade científica AKALDAN, situada na submergido continente atlante. Esse velho sábio jamais suspeitou do grave dano que causaria à humanidade com a invenção dessas suas duas palavrinhas.
Os Peões:
Quando enfocamos o jogo nos aspectos militares sobretudo nas cortes medievais, simbolizam os soldados do Rei, que é a base dos planos do peão para que avance, é um germe de debilidade que se cria.
Os oito peões são as oito Virtudes da Mãe Devi-Kundalini, que são: Compreensão, Vontade, Verbo, Reto pensar, Reto sentir, Reta maneira de ganhar a vida, que haja Paz e que haja Amor. Também representa o Arcano oito do Tarô (ou seja, o Padrão das Medidas): a Justiça, cada um de nós lutando contra os contratempos.
Os movimentos são muito limitados, as sombras do pecado desse Rei Interno de cada um de nós que nunca pecou, tu sabes.
As Torres:
Simbolizam o estado de Alerta Percepção e de Alerta Novidade, nos Grandes Mistérios davam ao neófito o Cinzel e o Martelo para que fosse polindo as duas colunas do Templo, a Branca e a Negra, ou melhor, a Dórica e a Jônica. Os Cimentos da torre na época medieval eram de pedra e quase todas as torres estavam feitas deste material, símbolo resplandecente de la Energia Sexual.
Os Cavalos:
Representam a Ousadia e o valor para eliminar o Medo, seus movimentos descrevem o esquadro r o compasso, tão importantes nos estudos maçônicos. Seus movimentos são em forma de L, que no sistema de numeração romana tem o valor de 50, que decompondo-se nos está indicando a Lei em Rigor.
Os Bispos:
Nas cortes medievais conheciam-se com o nome de Bispos e eram os que estavam mais próximos ao Rei; alegorizavam as Lanças, a Urânia-Vênus dos Gregos.
O Rei:
Representa a Sabedoria, nosso Real Ser, el V.M. Interno, a Estrela Interior que sempre nos sorri.
Todo o jogo do Xadrez consiste em colocar o rei em uma situação tal que não possa mover-se e então é quando se lhe dá a Morte, o Xeque-Mate. É sabido que terminada uma partida de xadrez se pode iniciar mais uma vez, segundo os acordos dos jogadores, porém o Rei segue sendo o Rei e este não muda, assim é nosso Real Ser. É o que foi, o que é e o que será.
Deve-se notar que alguns valores que temos dado às não são os valores clássicos, senão Esotéricos.
A Rainha:
Não poderia faltar no Tabuleiro da existência e no xadrez o elemento feminino, o princípio universal da vida, o qual resplandece em toda a Obra, o próprio Deus; o Rei desdobrado em Mulher, o Eterno Amor que flui e reflui em todo o criado.
Desde crianças pedimos suas ternuras porque Ela é a outra metade de nosso Ser e vice-versa.
Sem a Dama, a Rainha, em uma partida de xadrez, nos sentimos sem o poder supremo, estamos perdidos.
Se fazemos um estudo transcendental das diferentes culturas vemos como por trás da glória dos Grandes Homens Ilustres sempre havia uma Mulher, como a Sacerdotisa de Tebas, em meio de tochas falou às multidões, como a Sacerdotisa dos Templos de Mistérios. Reinou no Egito, como Vestal de Delfos, sob o nome de Pitonisa... Um grande Mestre disse: O Summum da Beleza é a Mulher, a Natureza, a Música, as Flores, uma Paisagem... uma criança nos comove, porém a mulher nos comove e nos atrai, nos inspira e nos provoca.
A liberdade de movimentos da Rainha, num tabuleiro de xadrez, é formidável, os valores fundamentais do xadrez são o Tempo, ou seja, a Rapidez, para realizar os planos, o espaço , o domínio do maior número de defeitos; se as jogadas no xadrez são bem feitas e com força suficiente, se o desenvolvimento e as circunstâncias foras maravilhosos, o resultado será a Vitória.
Na vida, o homem se enfrenta com inúmeros problemas, cada pessoa necessita saber como resolver cada um desses problemas; inteligentemente todo enxadrista sabe que toda solução está no próprio problema, sempre que haja a tranqüilidade e equilíbrio perfeitos entre a Mente, a Emoção e o Centro Motor.
No mundo existe uma enorme quantidade de pessoas a quem se lhe proporcionou elementos para triunfar na vida, porém carecem de hábitos e da capacidade para Raciocinar logicamente, porque podemos assegurar que todos os seres humanos somos pedras de xadrez no Tabuleiro da Vida; e sobre nós estão Seres Superiores que umas vezes dão apoio às pedras pretas e outras às brancas.
Cada um de nós está nestes momentos repetindo a mesma partida de sua vida passada, mais as conseqüências, boas ou más, sob os efeitos da Lei de Recorrência. Jogadores Inconscientes que não aprendemos a jogar inteligentemente e que nosso destino não o decide um só propósito senão milhares e milhares de agregados. psicológicos.
Todos os seres humanos sem um Ensinamento superior somos como uma partida de xadrez sem peões, curtos de inteligência e com muitas limitações, que ignoramos que dentro de nós terríveis possibilidades que devidamente desenvolvidas nos levariam à Vitória Final.
A Gnose pois nos convida mediante o jogo-ciência a ser verdadeiros jogadores inteligentes e conscientes, como também para mover dentro de Forças superiores ignotas, que farão de nós Homens reais e verdadeiros.
Quem nunca teve a curiosidade de aprender um dos jogos de tabuleiro mais perfeitos e fantásticos de todos os tempos?! Xadrez (Chess) ainda é o JOGO, aprenda a jogar em
fonte: http://xadrezonline.uol.com.br/tutorial/nocoes.html
Xadrez - Estratégia...
Estratégia é o plano que abrange todo o jogo. Enxadristas têm que ter um plano. Os planos podem mudar, mas não faça um movimento sem primeiro ter uma estratégia em mente!
O plano de jogo certo depende em parte do estágio da partida: abertura, meio do jogo ou final do jogo. Depois da abertura, quando a maioria das peças moveram-se das casas iniciais para o centro do jogo, vem o meio do jogo, que dura até que um dos jogadores leve xeque-mate ou até que a maioria das peças esteja trocada. O final do jogo gira em torno da promoção de um peão à dama.
Freqüentemente é no meio do jogo que uma partida é ganha ou perdida — e onde planejar é especialmente importante! Escolha um bom plano e jogue de acordo com ele. Use táticas para ganhar peões, peças ou até para dar xeque-mate no rei do seu oponente.
O mais importante é a segurança do rei! O seu rei precisa de mais proteção? O rei do seu oponente está seguro? Ele pode ser atacado com sucesso?
O objetivo do xadrez é dar xeque-mate no rei do oponente; mantenha o seu a salvo! Faça um roque em segurança atrás do muro de peões e mantenha seus peões na frente do seu rei imóvel, se possível — eles são mais fortes assim. Se o rei do seu oponente não está seguramente protegido, seu plano pode ser atacá-lo! Um bom plano de ataque requer a reunião de uma tropa forte - um número de peças de xadrez - para atacar o outro rei. Uma ou duas peças normalmente são suficientes.
Controle o centro ou ataque o domínio do seu adversário na parte central do tabuleiro.
O centro é por onde todas as peças passam para poder atacar o lado inimigo, também é onde as peças exercem maior poder. Portanto, é importante que você esteja no controle, e se não estiver, é importante atacar o domínio central adversário o quanto antes!
Assegure-se que suas peças guardam ou defendem umas as outras, mesmo se elas não estão sendo imediatamente atacadas.
Se possível, troque uma peça por outra mais valiosa.
Logo seu exército estará mais poderoso do que o do seu oponente. Tome cuidado com o que você troca.
O que o meu oponente está ameaçando?
Pergunte-se isto toda vez que seu oponente fizer um movimento. Acredite que ele tenha o seu próprio plano de jogo! Se você perceber as ameaças chegando, poderá geralmente evitá-las.
Posicione seu exército para o máximo controle do tabuleiro.
Ao mover os meus peões, tornarei um dos meu bispos "mau"? Seus bispos podem ser muito poderosos, peças que abrangem todo o tabuleiro. Evite o erro comum de "prender" um bispo atrás de um triângulo de peões dispostos em casas da mesma cor que o bispo. Esta cerca também é conhecida como bispo "mau" fora do jogo!
Tente manter seus peões "em linha"
Peões são as únicas peças do jogo de xadrez que não podem se mover para trás, por isto são vulneráveis. Eles devem ficar, sempre que possível, numa posição onde um possa defender o outro. Mantenha os peões conectados; sem "espaços" entre eles. Peões isolados são fracos por que não podem se proteger. Evite também "dobrar" os peões - colocando-os na mesma coluna vertical. Se um peão fica bloqueando o outro, atrás dele, ambos ficam mais fracos do que os peões "em linha", aqueles que são capazes de proteger um ao outro. Um peão que está logo atrás de um outro peão é chamado de "dobrado". Ele é fraco porque o seu vizinho não pode defendê-lo.
No meio jogo, os peões devem capturar em direção ao centro.
Conte seu trocado! Considere os peões centrais (em frente aos reis ou às damas durante o começo do jogo) como se valessem um real, os peões em frente aos bispos 90 centavos, os peões em frente aos cavalos 80 centavos, e aqueles em frente as torres apenas 70 centavos. A regra geral deve ser tentar capturar em direção ao centro. Note: o valor desses peões mantém-se apenas para o meio jogo. No final do jogo, um peão longe do rei pode ser a peça de xadrez mais valiosa do tabuleiro - marchando para se tornar uma dama!
Ponha as suas torres e damas - suas peças mais poderosas - nas colunas abertas ou "semi-abertas". As colunas estão "abertas" quando não há peões nelas. As colunas estão "semi-abertas" quando há um peão em apenas um dos lados. Torres, e frequentemente rainhas, precisam estar em colunas como estas para exercer mais influência.
Se você e o seu oponente fizeram o roque em lados opostos, pense "ataque de peão".
Quando seu oponente está "rocado" no lado oposto ao seu no tabuleiro, você pode querer mover os seus peões em direção ao rei dele. Mesmo se alguns peões forem capturados, colunas abertas serão criadas em frente ao rei do oponente e você poderá colocar suas torres nessas colunas para ajudar o seu ataque.
Reveja sempre seus possíveis movimentos antes de tomar uma decisão.
Calcule dois ou três movimentos que parecerem melhores na posição. Faça uma lista mental desses movimentos, considerando um de cada vez. Finalmente, decida-se por um.
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O xadrez é um jogo antiquíssimo, tem muitos milênios de existência, e por isso não é de se estranhar que estejam ligadas a ele lendas cuja veracidade é difícil de comprovar, devido à sua antigüidade. Para compreendê-lo, não é necessário ser um mestre no xadrez, basta simplesmente saber que o tabuleiro onde se joga está dividido em 64 casas, divididas igual e alternadamente em brancas e pretas.
Uma das lendas diz: O jogo de xadrez foi inventado na Índia. Quando o rei Cheram o conheceu ficou maravilhado do engenhoso que era esse jogo e da múltipla variedade de posições que nele são possíveis.
Ao se inteirar que o inventor era um de seus súditos, o rei mandou chamá-lo com o objetivo de recompensá-lo pessoalmente por seu acertado invento. O inventor, de nome Seta, apresentou-se ante o soberano, vestindo-se com muita modéstia, e que vivia graças aos meios que lhe proporcionavam seus discípulos.
Seta, quero te recompensar dignamente pelo engenhoso jogo que inventaste, disse o rei. O sábio agradeceu, mas não aceitou a generosidade. Sou rico o bastante para cumprir qualquer desejo teu. Diz-me a recompensa que desejas e eu te satisfarei. Seta continuou calado. Não sejas tímido, expressa teu desejo, não vacilarei em nada para satisfazê-lo.
Grande é a tua magnanimidade, ó soberano, porém concede-me um curto prazo para meditar sobre a resposta, e amanhã, depois de árduas reflexões comunicarei ao senhor a petição.
Quando ao dia seguinte Seta se apresentou de novo ante o trono, deixou o rei maravilhado por sua petição sem precedentes. Soberano, disse Seta, manda que me entreguem um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro de xadrez. Um simples grão de trigo?, contesto admirado o rei. Sim, soberano, e pela segunda casa ordene que me entreguem dois grãos, pela terceira quatro grãos, pela quarta oito, pela quinta dezesseis, pela sexta trinta e dois etc.
Basta, o rei interrompeu irritado, receberás o trigo correspondente às 64 casas do Tabuleiro de acordo com teu desejo: a cada casinha receberás uma dupla quantidade que pediste, porém deverás saber que tua petição é indigna de minha generosidade; ao me pedir tão mísera recompensa menosprezas irreverentemente minha benevolência. Em verdade, como sábio que és deverias Ter dado maior prova de respeito ante a bondade de teu soberano. Sai daqui, meus servos te darão esse saco de trigo que solicitaste.
Os matemáticos da corte trabalharam intensamente para calcular a recompensa de Seta, que ficou esperando na porta do palácio real. Somente ao amanhecer do outro dia o matemático chefe da corte solicitou audiência para apresentar ao rei um informe muito importante: Ó rei, calculamos escrupulosamente a quantidade de grãos que Seta deseja receber. Resulta uma cifra astronômica, absurdamente gigantesca. Seja qual for sua magnitude, interrompeu com altivez o rei, meus graneiros não empobrecerão meus depósitos, prometi dar a recompensa a Seta e portanto eu a entregarei. Soberano, agora não depende de tua vontade o cumprir semelhante desejo, em todos os teus graneiros não existe a quantidade de trigo que exige Seta. Tampouco existe nos graneiros de todo o reino, até mesmo os graneiros do mundo são insuficientes.
Se desejas entregar sem falta a recompensa prometida, ordena que todos os reinos da terra se convertam em lavouras, manda secar mares e oceanos, ordena fundir os gelos e as neves que cobrem os distantes desertos do norte, que todo o espaço seja totalmente semeado e se ordene entregar toda a colheita obtida a Seta. Somente então receberá sua recompensa. Diz-me qual é essa cifra tão monstruosa de grãos, disse o rei, reflexionando espantado. Ó soberano, são DEZOITO QUINTILHÕES, QUATROCENTOS E QUARENTA E SEIS QUATRILHÕES, SETECENTOS E SETANTA E QUATRO TRILHÕES, SETENTA E TRÊS BILHÕES, SETECENTOS E NOVE MILHÕES, CINQÜENTA E UM MIL E SEISCENTOS E QUINZE 18.446.744.073.709.051.615).
Ou seja, é o mesmo que 2 elevado à potência 64...
A recompensa do Inventor do Xadrez deverá ocupar um volume aproximado de 12.000 Km3. Se o graneiro tivesse 4 metros de altura e 10 de largura, seu comprimento teria que ter 300.000.000 de quilômetros, ou seja, o dobro da distância que separa a terra do sol. (trechos tomados do livro O Divertido Jogo das Matemáticas, de autoria de Perelman.)
ASPECTO ESOTÉRICO DO XADREZ
Símbolos das partes do tabuleiro
Representa em si o Jogo da Vida. A vida é um tabuleiro de xadrez, na qual cada um de nossos atos é uma jogada. Se nossas jogadas são boas, inteligentes e oportunas o resultado será o êxito, saúde e longevidade. Se pelo contrário nossas jogadas são feitas de má-fé, egoístas e inoportunas, o resultado será o fracasso, a enfermidade e a morte. Se analisamos numericamente a quantidade de casas num tabuleiro, encontraremos 64, que para efeitos cabalísticos nos dá um total de 10, o qual representa a Lei da Recorrência, a Repetição, a Retribuição, a Roda do Samsara, as forças evolutivas.
A quantidade de casas brancas é 32 (3 + 2 = 5), a lei do Dharma. Em linguagem mística da luz, quando nos iniciamos no tabuleiro da existência nos recebem as forças brancas, ou seja, os peões com suas forças brancas, ou seja, os peões brancos nos dão as boas-vindas, indicando que começamos a Evoluir. Como quer que nada na Natureza está extático, chega o momento em que se fracassa e caímos nas garras das forças involutivas. A quantidade de casas pretas é de 32 (3 + 2 = 5), a lei do Karma. Na linguagem mística das trevas, é a decadência, a disfunção e a morte.
O bem e o mal não existem. Uma coisa é boa quando nos convém e má quando não nos convém. O bem e o mal são uma questão de conveniências caprichosas da mente. O homem que inventou os fatídicos termos Bem e Mal foi um atlante chamado MAKARI KRONVERZYON, distinto membro da sociedade científica AKALDAN, situada na submergido continente atlante. Esse velho sábio jamais suspeitou do grave dano que causaria à humanidade com a invenção dessas suas duas palavrinhas.
Os Peões:
Quando enfocamos o jogo nos aspectos militares sobretudo nas cortes medievais, simbolizam os soldados do Rei, que é a base dos planos do peão para que avance, é um germe de debilidade que se cria.
Os oito peões são as oito Virtudes da Mãe Devi-Kundalini, que são: Compreensão, Vontade, Verbo, Reto pensar, Reto sentir, Reta maneira de ganhar a vida, que haja Paz e que haja Amor. Também representa o Arcano oito do Tarô (ou seja, o Padrão das Medidas): a Justiça, cada um de nós lutando contra os contratempos.
Os movimentos são muito limitados, as sombras do pecado desse Rei Interno de cada um de nós que nunca pecou, tu sabes.
As Torres:
Simbolizam o estado de Alerta Percepção e de Alerta Novidade, nos Grandes Mistérios davam ao neófito o Cinzel e o Martelo para que fosse polindo as duas colunas do Templo, a Branca e a Negra, ou melhor, a Dórica e a Jônica. Os Cimentos da torre na época medieval eram de pedra e quase todas as torres estavam feitas deste material, símbolo resplandecente de la Energia Sexual.
Os Cavalos:
Representam a Ousadia e o valor para eliminar o Medo, seus movimentos descrevem o esquadro r o compasso, tão importantes nos estudos maçônicos. Seus movimentos são em forma de L, que no sistema de numeração romana tem o valor de 50, que decompondo-se nos está indicando a Lei em Rigor.
Os Bispos:
Nas cortes medievais conheciam-se com o nome de Bispos e eram os que estavam mais próximos ao Rei; alegorizavam as Lanças, a Urânia-Vênus dos Gregos.
O Rei:
Representa a Sabedoria, nosso Real Ser, el V.M. Interno, a Estrela Interior que sempre nos sorri.
Todo o jogo do Xadrez consiste em colocar o rei em uma situação tal que não possa mover-se e então é quando se lhe dá a Morte, o Xeque-Mate. É sabido que terminada uma partida de xadrez se pode iniciar mais uma vez, segundo os acordos dos jogadores, porém o Rei segue sendo o Rei e este não muda, assim é nosso Real Ser. É o que foi, o que é e o que será.
Deve-se notar que alguns valores que temos dado às não são os valores clássicos, senão Esotéricos.
A Rainha:
Não poderia faltar no Tabuleiro da existência e no xadrez o elemento feminino, o princípio universal da vida, o qual resplandece em toda a Obra, o próprio Deus; o Rei desdobrado em Mulher, o Eterno Amor que flui e reflui em todo o criado.
Desde crianças pedimos suas ternuras porque Ela é a outra metade de nosso Ser e vice-versa.
Sem a Dama, a Rainha, em uma partida de xadrez, nos sentimos sem o poder supremo, estamos perdidos.
Se fazemos um estudo transcendental das diferentes culturas vemos como por trás da glória dos Grandes Homens Ilustres sempre havia uma Mulher, como a Sacerdotisa de Tebas, em meio de tochas falou às multidões, como a Sacerdotisa dos Templos de Mistérios. Reinou no Egito, como Vestal de Delfos, sob o nome de Pitonisa... Um grande Mestre disse: O Summum da Beleza é a Mulher, a Natureza, a Música, as Flores, uma Paisagem... uma criança nos comove, porém a mulher nos comove e nos atrai, nos inspira e nos provoca.
A liberdade de movimentos da Rainha, num tabuleiro de xadrez, é formidável, os valores fundamentais do xadrez são o Tempo, ou seja, a Rapidez, para realizar os planos, o espaço , o domínio do maior número de defeitos; se as jogadas no xadrez são bem feitas e com força suficiente, se o desenvolvimento e as circunstâncias foras maravilhosos, o resultado será a Vitória.
Na vida, o homem se enfrenta com inúmeros problemas, cada pessoa necessita saber como resolver cada um desses problemas; inteligentemente todo enxadrista sabe que toda solução está no próprio problema, sempre que haja a tranqüilidade e equilíbrio perfeitos entre a Mente, a Emoção e o Centro Motor.
No mundo existe uma enorme quantidade de pessoas a quem se lhe proporcionou elementos para triunfar na vida, porém carecem de hábitos e da capacidade para Raciocinar logicamente, porque podemos assegurar que todos os seres humanos somos pedras de xadrez no Tabuleiro da Vida; e sobre nós estão Seres Superiores que umas vezes dão apoio às pedras pretas e outras às brancas.
Cada um de nós está nestes momentos repetindo a mesma partida de sua vida passada, mais as conseqüências, boas ou más, sob os efeitos da Lei de Recorrência. Jogadores Inconscientes que não aprendemos a jogar inteligentemente e que nosso destino não o decide um só propósito senão milhares e milhares de agregados. psicológicos.
Todos os seres humanos sem um Ensinamento superior somos como uma partida de xadrez sem peões, curtos de inteligência e com muitas limitações, que ignoramos que dentro de nós terríveis possibilidades que devidamente desenvolvidas nos levariam à Vitória Final.
A Gnose pois nos convida mediante o jogo-ciência a ser verdadeiros jogadores inteligentes e conscientes, como também para mover dentro de Forças superiores ignotas, que farão de nós Homens reais e verdadeiros.
Quem nunca teve a curiosidade de aprender um dos jogos de tabuleiro mais perfeitos e fantásticos de todos os tempos?! Xadrez (Chess) ainda é o JOGO, aprenda a jogar em
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Xadrez - Estratégia...
Estratégia é o plano que abrange todo o jogo. Enxadristas têm que ter um plano. Os planos podem mudar, mas não faça um movimento sem primeiro ter uma estratégia em mente!
O plano de jogo certo depende em parte do estágio da partida: abertura, meio do jogo ou final do jogo. Depois da abertura, quando a maioria das peças moveram-se das casas iniciais para o centro do jogo, vem o meio do jogo, que dura até que um dos jogadores leve xeque-mate ou até que a maioria das peças esteja trocada. O final do jogo gira em torno da promoção de um peão à dama.
Freqüentemente é no meio do jogo que uma partida é ganha ou perdida — e onde planejar é especialmente importante! Escolha um bom plano e jogue de acordo com ele. Use táticas para ganhar peões, peças ou até para dar xeque-mate no rei do seu oponente.
O mais importante é a segurança do rei! O seu rei precisa de mais proteção? O rei do seu oponente está seguro? Ele pode ser atacado com sucesso?
O objetivo do xadrez é dar xeque-mate no rei do oponente; mantenha o seu a salvo! Faça um roque em segurança atrás do muro de peões e mantenha seus peões na frente do seu rei imóvel, se possível — eles são mais fortes assim. Se o rei do seu oponente não está seguramente protegido, seu plano pode ser atacá-lo! Um bom plano de ataque requer a reunião de uma tropa forte - um número de peças de xadrez - para atacar o outro rei. Uma ou duas peças normalmente são suficientes.
Controle o centro ou ataque o domínio do seu adversário na parte central do tabuleiro.
O centro é por onde todas as peças passam para poder atacar o lado inimigo, também é onde as peças exercem maior poder. Portanto, é importante que você esteja no controle, e se não estiver, é importante atacar o domínio central adversário o quanto antes!
Assegure-se que suas peças guardam ou defendem umas as outras, mesmo se elas não estão sendo imediatamente atacadas.
Se possível, troque uma peça por outra mais valiosa.
Logo seu exército estará mais poderoso do que o do seu oponente. Tome cuidado com o que você troca.
O que o meu oponente está ameaçando?
Pergunte-se isto toda vez que seu oponente fizer um movimento. Acredite que ele tenha o seu próprio plano de jogo! Se você perceber as ameaças chegando, poderá geralmente evitá-las.
Posicione seu exército para o máximo controle do tabuleiro.
Ao mover os meus peões, tornarei um dos meu bispos "mau"? Seus bispos podem ser muito poderosos, peças que abrangem todo o tabuleiro. Evite o erro comum de "prender" um bispo atrás de um triângulo de peões dispostos em casas da mesma cor que o bispo. Esta cerca também é conhecida como bispo "mau" fora do jogo!
Tente manter seus peões "em linha"
Peões são as únicas peças do jogo de xadrez que não podem se mover para trás, por isto são vulneráveis. Eles devem ficar, sempre que possível, numa posição onde um possa defender o outro. Mantenha os peões conectados; sem "espaços" entre eles. Peões isolados são fracos por que não podem se proteger. Evite também "dobrar" os peões - colocando-os na mesma coluna vertical. Se um peão fica bloqueando o outro, atrás dele, ambos ficam mais fracos do que os peões "em linha", aqueles que são capazes de proteger um ao outro. Um peão que está logo atrás de um outro peão é chamado de "dobrado". Ele é fraco porque o seu vizinho não pode defendê-lo.
No meio jogo, os peões devem capturar em direção ao centro.
Conte seu trocado! Considere os peões centrais (em frente aos reis ou às damas durante o começo do jogo) como se valessem um real, os peões em frente aos bispos 90 centavos, os peões em frente aos cavalos 80 centavos, e aqueles em frente as torres apenas 70 centavos. A regra geral deve ser tentar capturar em direção ao centro. Note: o valor desses peões mantém-se apenas para o meio jogo. No final do jogo, um peão longe do rei pode ser a peça de xadrez mais valiosa do tabuleiro - marchando para se tornar uma dama!
Ponha as suas torres e damas - suas peças mais poderosas - nas colunas abertas ou "semi-abertas". As colunas estão "abertas" quando não há peões nelas. As colunas estão "semi-abertas" quando há um peão em apenas um dos lados. Torres, e frequentemente rainhas, precisam estar em colunas como estas para exercer mais influência.
Se você e o seu oponente fizeram o roque em lados opostos, pense "ataque de peão".
Quando seu oponente está "rocado" no lado oposto ao seu no tabuleiro, você pode querer mover os seus peões em direção ao rei dele. Mesmo se alguns peões forem capturados, colunas abertas serão criadas em frente ao rei do oponente e você poderá colocar suas torres nessas colunas para ajudar o seu ataque.
Reveja sempre seus possíveis movimentos antes de tomar uma decisão.
Calcule dois ou três movimentos que parecerem melhores na posição. Faça uma lista mental desses movimentos, considerando um de cada vez. Finalmente, decida-se por um.
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